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UnB – Implementação de um Laboratório de Detecção Molecular de SARS-COV 2 no Hospital Universitário de Brasília – HUB-UnB-Ebserh

24 Mai 2022

A presente proposta tem por objetivo a instalação de um laboratório de diagnóstico molecular no Hospital Universitário de Brasília – HUB-UnB que servirá para o diagnóstico de COVID-19 dos pacientes com síndromes respiratórias características, facilitando a conduta clínica e terapêutica, principalmente, para os pacientes críticos de UTI.

INTRODUÇÃO

A pandemia de Coronavírus declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início de Março de 2020 trouxe grandes desafios para todo o mundo, dentre eles, a diminuição da transmissão. Nesse sentido, a OMS tem estimulado os países a isolarem e testarem todos os casos suspeitos de COVID-19 (doença causada pelo Coronavírus 2019), afirmando que esta é a melhor medida para conter o avanço da pandemia. Uma vez identificados os indivíduos positivos para COVID-19 toda a rede de transmissão pode ser diminuída, reduzindo o número de casos e fazendo com que o país retorne às suas atividades normais de forma mais rápida. Além disso, o diagnóstico de COVID-19 em pacientes críticos (UTI) facilita a conduta clínica e terapêutica.

A identificação dos pacientes infectados é importante, porém deve-se dar atenção também aos trabalhadores da área de saúde. Os profissionais de saúde estão na linha de frente do surto de COVID-19, e sua constante exposição a pacientes infectados e superfícies contaminadas pode colocá-los em risco de adquirir e transmitir a infecção (Phan et al., 2019). Evidências recentes sugerem que mesmo alguém que não é sintomático pode espalhar COVID-19 com alta eficiência, e medidas convencionais de proteção, como máscaras faciais, fornecem proteção insuficiente. Assim, é necessário garantir a segurança dos profissionais de saúde, não apenas para salvaguardar o atendimento contínuo ao paciente, mas também para garantir que eles não transmitem o vírus. (Chang et al., 2020). Portanto, a testagem dos profissionais de saúde que trabalham em hospitais, e o isolamento dos casos positivos, auxiliaria na diminuição da transmissão aos pacientes que, por vezes, já estão debilitados. Ainda, aqueles trabalhadores que já testaram positivo e que apresentaram um teste negativo poderão ser considerados imunes à COVID-19 e poderão voltar ao trabalho, mantendo a força de trabalho de um hospital no período da epidemia.

DESENVOLVIMENTO

A identificação dos pacientes críticos infectados pelo coronavírus é importante para auxiliar na conduta clínica e terapêutica. Além disso, deve-se dar atenção também aos trabalhadores da área de saúde, pois estes estão estão na linha de frente do surto de COVID-19, e sua constante exposição a pacientes infectados e superfícies contaminadas pode colocá-los em risco de adquirir e transmitir a infecção. É necessário garantir a segurança dos profissionais de saúde, não apenas para salvaguardar o atendimento contínuo ao paciente, mas também para garantir que eles não transmitem o vírus. Neste contexto, a implementação de um laboratório de Diagnóstico Molecular de COVID-19 no HUB-UnB-Ebserh auxiliará no melhor atendimento ao paciente, aumentando as chances de cura; permitirá também a prestação de serviço de forma contínua, através da testagem de profissionais de saúde. Os laboratórios clínicos, mesmo os construídos mais recentemente, foram projetados e organizados para sustentar um volume limitado de testes (Lippi et al., 2020), cenário observado em laboratórios públicos e privados no DF. Este fato fortalece o proposto neste projeto.

Em suma, as amostras de pacientes em estado crítico, trabalhadores de saúde e ensaios clínicos serão encaminhadas ao laboratório que procederá, em plataforma automatizada (extrator de ácidos nucléicos da Roche, Promega ou Qiagen), a extração do RNA viral. Em seguida, será montada a reação de RT-PCR de acordo com o protocolo estabelecido pelo CDC (Holshue et al., 2020). A reação será realizada em equipamento de PCR em tempo real (Applied Biosystems QuantStudio 5 Real-Time PCR System, ou LightCycler Roche) de acordo com o protocolo estabelecido pelo CDC. Após a corrida a interpretação dos resultados será realizada em software próprio das plataformas adquiridas.

CONCLUSÃO

Espera-se aumentar a capacidade de diagnosticar indivíduos portadores de COVID-19 em pacientes em estado crítico no Distrito Federal permitindo a tomada de decisão da equipe médica e multiprofissional do Hospital Universitário de Brasília quanto ao manejo clínico. Ainda, o monitoramento dos trabalhadores do hospital garantirá que a transmissão dentro do hospital diminua, e a força de trabalho seja mantida para o cuidado dos pacientes. Além disso, espera-se servir como laboratório de apoio para ensaios clínicos, para a Rede Ebserh e principalmente ao Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal – LACEN-DF, que atualmente está com sobrecarga de exames a serem realizados.
Por fim, após o fim da pandemia, a infra-estrutura e o parque tecnológico ficará como legado para o Hospital Universitário de Brasília, e servirá como polo de desenvolvimento de novas metodologias moleculares de diagnósticos de interesse do Hospital, da Rede Ebserh e do LACEN-DF.

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