CONTEXTO

O histórico de posições ocupadas pelo Brasil em rankings mundiais, voltados para aferir a educação, revelam a necessidade de realizarmos melhorias em nosso sistema educacional. Segundo PISA, renomado programa de avaliação do ensino, dentre os 79 países participantes, o Brasil encontra-se em posições superiores a 50º colocação nas pesquisas de leitura, ciência e matemática. Quando entramos no recorte do ensino universitário brasileiro, o cenário não faz-se diverso.

Apesar de termos 198 universidades no país, não somos considerados referência quando o assunto é educação superior, uma vez que nossa presença nos rankings universitários internacionais é tímida, como é o caso da Universidade de São Paulo (USP) no ranking Times Higher Education (THE), colocada na 250º posição - sendo essa a universidade brasileira com melhor colocação. Por outro lado, embora haja um desempenho melhor no Quacquarelli Symonds (QS) Ranking, com a Universidade de São Paulo (USP) na 115º posição, o país possui somente outras quatro universidades entre as 500 melhores do mundo.

Em face deste contexto alarmante, nós, da Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior), vimos a importância de capilarizar esse senso de urgência no âmbito da educação superior nacional. Formados por uma geração inconformada, com a coragem de sonhar e a ousadia de agir, nos debruçamos para propor soluções ainda mais efetivas e eficazes para a melhoria de nossas universidades. Diante do compromisso da instituição em formar lideranças comprometidas e capazes de transformar o país, promovemos o acesso à vivência empresarial ainda no espaço acadêmico. Partindo desta perspectiva de responsabilização com a formação dos estudantes, tivemos a iniciativa de construir o Ranking de Universidades Empreendedoras (RUE).

A BRASIL JÚNIOR

Sendo a Brasil Júnior uma organização sem fins econômicos, utilizamos do nosso espaço de representação de aproximadamente 30 mil estudantes por ano, das 27 unidades federativas, inseridos em mais de 1 mil empresas juniores para agir diante do fato. Em conjunto com centenas de voluntários e parceiros que compartilham do desejo de contribuir para a melhora da qualidade da educação superior brasileira, analisamos as universidades participantes sob ótica de 6 dimensões.

Por meio da pesquisa de campo, realizada a cada dois anos, ouvimos Instituições de Ensino Superior e seu alunado. Posteriormente, elencamos os pontos de melhoria, calculamos a nota das universidades com base na nossa metodologia e evidenciamos as boas práticas encontradas. Com os resultados obtidos produzimos o livro do Ranking de Universidades Empreendedoras. A nossa última publicação, em 2019, foi apresentada no Congresso Nacional e, dada sua relevância, através dela foi possível investir cerca de 7 milhões de reais no ensino superior brasileiro.

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